terça-feira, 22 de maio de 2012

“Liberdade de Expressão”



Dois mil e onze, mais uma vez retornando, Edson Moura, tentando fazer uso de sua liberdade de expressão, um dos pouquíssimos direitos que ainda temos neste país. Vocês vão adentrar no mundo da informação, auto-conhecimento, denuncia, crítica e até diversão. Este é o "Produtos do Amor" sejam todos bem vindos.

À Todos aqueles que pensam, e que ousam ultrapassar os limites da boa política de vizinhança, não mantendo oculto aquilo que gostariam de gritar para o mundo inteiro ouvir...”Se o mundo inteiro pudesse me ouvir”. Nosso espaço é reduzido, é resumido, não sei o motivo.Por que será que fazem isso? Muitos de nós nem sabemos que somos tangidos como gado, somos vitimas de um ideal comum, ou ideologia de massa, sei lá.

Minhas palavras só chegam até uma minoria, que covardia, não querem que mostremos a verdade do dia-a-dia. Outros falam que meus escritos são muito agressivos e que muito do que escrevo não deveria ser dito. Mas, se o mundo inteiro pudesse me ouvir, eu gritaria cada vez mais alto para todo mundo refletir. A informação não pode ficar escondida e o conhecimento compartilhado é fonte de vida.

O sentido que dei à minha vida está atrelado ao exercício do meu direito de falar, seja através de um simples texto, ou de uma poesia, ou uma crônica engraçada, qualquer coisa é válida, quando se deseja repartir o que se sabe. Estou exercendo o meu direito de dizer o que penso. Às vezes escrevo uma mensagem de coragem e força pra viver, e viver com intensidade, contemplar o mundo, jogar na terra uma semente de união a cada segundo. Juntar as minhas idéias com as suas e revelar o que existe de belo na “filosofia das ruas”. Saibam que foi nas ruas que aprendi que sempre temos algo a dizer, e você está convidado para fazer parte desta “milícia” enquanto lê. O momento não pode ser outro, o lugar é aqui..então não perca tempo e grite, grite para o mundo inteiro te ouvir.

Grite para nossa presidente amparar essa gente, pois o Brasil ainda passa fome e o nordeste ainda tem sede. Grite para as pessoas serem mais humanas, que deixem o orgulho de lado e ajudem que está precisando. Aos pensadores, não pensem só com a cabeça, mas também com o coração, estendam as suas mãos, ajudem a quem está precisando, pois um homem que se esquece que é um ser humano, precisam de exemplos, pessoas que estão lutando e passam horas e mais horas juntando semelhante com semelhante, aprendendo e ensinando.

Gritar para Deus que gostaria de vê-lo ajudando, mandá-lo descer do céu e ver o povo que está chorando. Dizer que Betinho, e não Jesus, é que foi um grande homem, este último fundou a campanha da cidadania contra a fome. Dizer que nem só da palavra que sai da boca de Deus viverá o homem, e que um pedaço de pão, mesmo que amassado pelo “diabo”, também mata a fome. “Aonde comem um, dois também comem".

Direito de dizer que nunca mais quero ver a guerra, e desejar que as armas é que vão para debaixo da terra. Dizer que seria tão bom se a fome fosse tão gostosa quanto a sensação que se tem depois de comer. Mas infelizmente isso não é verdade, e a desgraça é encontrada em qualquer canto da cidade. Precisamos nos unir, temos que nos ajudar, e gritar cada vez mais alto para que todos possam escutar, e descobrir que só o ser humano consciente do poder de suas palavras pode fazer isto mudar. Filosofia de rua não irá parar por aqui...enquanto o mundo inteiro não puder me ouvir.

Digam que aprendemos a não sermos mais enganados. Digam que somente os covardes é que vêem tudo e permanecem calados. Falem que aprendemos a respeitar e ser respeitados. Gritem que a voz do coração pode fazer o mundo inteiro te ouvir, e que temos muito pra contar...repassar o que já vivi. Gritem que há muito tempo a Bíblia deixou de ser o melhor livro do mundo, e que agora já podemos e devemos duvidar de seu conteúdo. Digam que o que importa é a qualidade e não a quantidade de nossas ações, de nossas intenções e de nossa bondade. Espero que seus sonhos sejam iguais aos meus e que a realidade da vida nos afaste mais e mais de Deus, não duvidando nunca de que estamos certos e entendendo que esse Deus bondoso...não está por perto.

Escrevo neste pequeno espaço chamado “Produtos do Amor”, e tenho plena consciência de que posso não obter um bom resultado. Também não sei se estas linhas chegarão aonde eu quero, mas tenho a certeza de que chegarão em algum lugar, então terá surtido algum efeito.

Edson Moura
 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

 

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