sexta-feira, 25 de junho de 2010

Qual o limite do ser humano?

Por Noreda Somu Tossan

Em tempos de reflexão, em frente esta crise de “pós-modernidade”, o homem contemporâneo é levado a repensar a si mesmo...em face de seu passado...a repensar-se como causa e finalidade de suas ações...de seu pensamento..e daquilo que prega. Essa reflexão consiste certamente em uma busca pela redescoberta do ser humano como alguém capaz...que deve se responsabilizar por seus atos, responsável por aquilo que faz e pensa e acerca do que fala.

Trata-se de um homem de guerras, de assassinatos e até genocídios. Também um homem de preconceitos, discriminações e injúrias. E em cada uma dessas facetas do homem...são evidentes o testemunho da violência cruel produzida pelo exercício de sua força física e de um sadismo sem limites, a respeito do que as pessoas praticam contra si mesmas, e que, como conta a história, podem retratar nossa capacidade para o mal e o quanto somos falhos.

Mas ao mesmo tempo somos seres de cuidados...de excelência e de amor, atitudes que praticamos cotidianamente, apoiadas em nossa capacidade de ponderação...deliberação e escolha. Portanto... atitudes racionais.

A manifestação de nossa capacidade para o mal não exige..na maioria das vezes...muito esforço racional. Afinal de contas, é com “violência” que o ser humano responde, quando é constrangido em suas capacidades e liberdades naturais.

“O que é o ser humano...e do que ele é capaz?”...Essa é a pergunta chave. Não faço mais questionamentos como: “Quem é Deus?”...ou “Como ele é?”, e muito menos continuo tentando compreende-lo. No entanto, o ser que mais me causa estranheza, é o homem, esse animal que se difere dos demais pelo capacidade que tem de fazer o mal conscientemente.

Por Edson Moura

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