quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Intenção Filosófica e Poética"

Por Noreda Somu Tossan

Como sempre, em muitos de meus textos, venho de forma agradável...mas sempre exagerando ou até mesmo sendo apelativo, apresentar de maneira extremada em minha escrita...a “intenção” de que seja feita uma reflexão:

“Poética”...enquanto aberta criativamente ao inexorável movimento da vida (existência)

“Filosófica”...enquanto provoco um pensar mais profundo, sobre a “condição humana“, ou “condição social”...se o tema for menos abrangente.

O que não devemos nunca...é perder o chão da existência presente, e devemos estar abertos aos influxos criativos da imaginação, “conseguindo” vislumbrar as coisas que ainda não são...e transferi-las para fruição e reflexão do nosso leitor e leitora.

Há uma intencionalidade filosófica naquilo que escrevo?

Sim há! Mas não é essa filosofia que está presente nas academias ou então em algumas obras de arte...nem tento reproduzir na íntegra pensamentos filosóficos já engessados (se é que exista tal coisa).

Minha filosofia faz referência é ao desejo de provocar uma reflexão aprofundada sobre a condição do homem em meus leitores e leitoras, e para isso, compartilho visões sociais...subjetivas..oníricas...cósmicas...políticas e espirituais, por meio da escrita.

Procuro dialogar com as questões existenciais do homem contemporâneo, com um vasto repertório de temas como:

“Sofrimento humano ... morte ... esperança ... futuro ou destino ... fé ... ego encapsulado em si mesmo ... mente humana ... imediatismo ... consumismo ... ciências ... religiões ... instituições sociais ... auto-conhecimento ... sexualidade ... lutas e contradições internas ... fraternidade ... evolução dos homens ... espiritualidade ... inacabamento humano e construção da liberdade.

É claro...muitos temas podem gerar muita confusão mental, mas se abordados aos poucos e de forma metódica, acredito que seja possível dissecá-los um a um.

"Com a liberdade...vem também o peso da realidade...e com a realidade, vem o fardo responsabilidade total pelos nossos atos".

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Por Edson Moura

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